quarta-feira, 4 de maio de 2011

No escuro... MIMha sombra.

No escuro... MIMha sombra.
No escuro vejo-a em silhuetas,
Apaixono-me ainda mais a te imaginar...
Seus contornos nas sombras perpetua-as.
Em meu corpo quero senti-la.
Desfreio meus sentimentos a sua pele.
Coloco-me dentro dos seus pensamentos.
Quero colocar-me dentro de vc...
Entrar dentro de seu corpo...
Ultrapassando os raios das luzes...
Encontros de silhuetas formando uma só sombra...
Por mais longe perto estão a tocar-se.
Exalam-se em suores faíscas coloridas...
Derramando gotas de pensamentos aos pés.
Nas paredes encontram agarrando-se em todas as direções.
Do chão ao teto um formato único.
Carinhos de imagens em movimentos...
Suaves e lentos afagos macios...
Em câmera de filme mudo, rodeiam-se.
Descreve-se um filme de amor em preto e branco.
Suportando o aprisionamento do escuro.
Sem dor, aos gritos mudos houve-se, gemidos.
Cobrem-se aos abraços apertados sem traços traçados.
Sugando-se com fome de prazer nas paredes...
Apresentam-se ao balé a cor do escuro.
Chegando ao desencontro na hora da separação.
Silhuetas apaixonadas nas paredes se vão...
Ao clarão da luz se beijam na despedida.
Veem-se e enchem-se de alegria.
De completa felicidades se vão ao longe...
Para retornarem em silhuetas...
Novamente...
Ao escuro...
Do escuro...
Refazendo o Amor mais claro,
No escuro.

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